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A Cura da Covid19

Olá ouvintes, tudo bem?

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Strathclyde, na Escócia, avalia que algumas regiões do mundo, inclusive no Brasil, podem já ter alcançado a chamada imunidade coletiva, também chamada de rebanho. Enquanto isso, nos últimos dias, governo e Congresso aceleraram as negociações para ampliar as medidas excepcionais de enfrentamento da crise econômica que chegou com a pandemia. Foram aprovados mais R$ 12 bilhões para socorrer micro e pequenas empresas, a juros reduzidos e carência de oito meses. Somado ao liberado em junho, são R$ 28 bilhões para um segmento fortemente afetado pela queda da demanda. Para que as empresas possam arcar com a folha de pagamento, foi também sancionado o Projeto de Suporte ao Emprego, voltado às que faturaram no ano passado entre R$ 360 mil e R$ 50 milhões. 

Mercado imobiliário. Nesta quarta-feira, 26 de agosto, executivos da Quod, CashMe (fintech do grupo Cyrela) e Rizzo Imobiliária irão se reunir em uma live para esclarecer a importância da análise de crédito e os benefícios que o Cadastro Positivo proporciona nesse processo para o mercado imobiliário, principalmente nesse momento de mudanças que o mercado vive. A live irá ocorrer pelo Zoom e pela página do Youtube da Quod, às 17h. Para se inscrever basta clicar aqui.Crise põe em xeque novo perfil do BNDES. A crise gerada pela pandemia colocou à prova o novo perfil do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Mais enxuto e sem subsídios, o banco busca destravar o crédito aos pequenos negócios. Por enquanto, na avaliação do mercado, a estratégia tem esbarrado em equívocos, segundo a Folha de São Paulo, na construção dos primeiros programas e na grande aversão ao risco. Em meio ao cenário desafiador, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, foi diagnosticado na última semana com COVID-19.Governo amplia e prorroga programa de apoio a pequenas empresas. Um reforço de R$ 12 bilhões do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) foi formalizado na semana passada, em evento no Palácio do Planalto. Com esse montante, são quase R$ 28 bilhões de reais para o segmento, fortemente afetado pela crise, a juros baixos e condições facilitadas de pagamento. O Pronampe começou a operar em junho e seria encerrado hoje, mas, diante do tamanho da crise e da demanda por crédito, foi prorrogado por mais três meses.Nova modalidade de empréstimo. Com a pandemia, muitas startups e PMEs tem tido dificuldades em levantar capital através do sistema de crédito bancário. Nesse contexto surge o empréstimo por crowdfunding, ou debt crowdfunding.  Por essa modalidade, empresas podem emitir títulos de dívida e levantar recursos via internet com pessoas físicas interessadas em investir. Esse formato pode ser uma alternativa interessante para a obtenção de financiamento a juros mais atrativos para as empresas, ao mesmo tempo em que gera uma rentabilidade potencialmente superior aos investidores.

Menos verba para o Ministério da Saúde em 2021. Apesar da pandemia, o governo federal prevê cortar o orçamento do Ministério da Saúde para R$ 127,8 bilhões em 2021. O valor é 27% menor do que o limite atual de gastos da pasta, fixado em R$ 174,8 bilhões, após liberação de créditos para enfrentar a crise sanitária. O Ministério da Economia negocia, no momento, cortes no Orçamento de 2021, para fazer frente aos custos da pandemia, aos gastos  crescentes e à queda da arrecadação. 
Recursos de precatórios para combater o coronavírus. O Senado aprovou na semana passada projeto de lei (PL) que direciona parte da verba destinada ao pagamento de precatórios federais para o combate à pandemia. Os precatórios são títulos da dívida pública, criados para despesas dessa natureza reconhecidas após decisão definitiva da Justiça. O PL permite à União usar o dinheiro restante, fruto de eventual acordo para pagamento com desconto, no combate à crise sanitária. 
Morte de aposentados afeta renda de famílias mais pobres. Além da perda de entes queridos, a COVID-19 tem revelado consequências sérias na vida econômica das famílias brasileiras. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que, em 21% dos 71,3 milhões de domicílios do País, a renda do idoso representa mais de 50% do total de vencimentos. Fazem parte desse universo, com renda per capita média de R$ 1.621 por mês, cerca de 30 milhões de pessoas. Em 13 milhões de casas — 18% do total de domicílios —, os ganhos dos idosos são ou eram a única fonte de renda.
Auxílio emergencial beneficia 107 milhões de brasileiros. Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que mais da metade da população brasileira, ou 107 milhões de pessoas, foi beneficiada direta ou indiretamente pelo auxílio emergencial de R$ 600 mensais. Em julho, o apoio chegou a 44,1% dos domicílios do País, com valor médio recebido de R$ 896.
Para 42% das empresas, normalidade só em 2021. Sondagem do IBRE (Instituto Brasileiro de Economia), da Fundação Getúlio Vargas, constatou que 42% das empresas brasileiras avaliam que suas atividades só voltarão à situação anterior à pandemia a partir de 2021. E 10% ainda não conseguem antever o retorno à normalidade. Segundo o levantamento, realizado na primeira quinzena de agosto, 25% das empresas afirmam operar normalmente. E 22% esperam a normalização até o fim deste ano.

Na Europa, 19 países registram nível crítico de novos casos. O Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças informa que 19 países do continente cruzaram um limiar considerado crítico em número de infecções pelo novo coronavírus, segundo o jornal britânico The Guardian. Esses países acumularam, em 14 dias, mais de 20 novos casos por 100 mil habitantes, limiar tido como preocupante para muitos especialistas em saúde pública. Luxemburgo e Espanha registraram mais de 100 novos casos por 100 mil habitantes, com Malta registrando 80, Bélgica mais de 60, e França e Países Baixos mais de 40. Já o Reino Unido registrou 20,7 novos casos por 100 mil habitantes.
Redução. Estimativa do Centro de Controle de Epidemias do Imperial College, de Londres, aponta que pela primeira vez em quase quatro meses o Brasil registrou desaceleração da transmissão do novo coronavírus. A chamada taxa de contágio do País, referente à semana iniciada no domingo, 16, foi calculada em 0,98. Isso significa que cada grupo de 100 pessoas contaminadas infectou, em média, outras 98. Quando esse indicador fica abaixo de 1 significa, portanto, que o ritmo do contágio perde força. Porém, diz o estudo, isso não quer dizer que a transmissão já esteja controlada. Um repique pode acontecer, em decorrência do maior otimismo em relação à pandemia e do aumento da mobilidade das pessoas, duas tendências também identificadas pelo Imperial College.
Chance de contrair COVID-19 em viagem curta de avião é pequena, diz professor do MIT. Ser infectado pelo novo coronavírus, em viagens de avião de curta distância, são relativamente pequenas, afirma Arnold Barnett, professor da MIT (Massachusetts Institute of Technology) Sloan School of Management. Entre os fatores que explicam o baixo risco estão os protocolos implementados pelas companhias aéreas, como o uso obrigatório de máscaras, aferição de temperatura da tripulação e passageiros, movimentos limitados durante o voo e limpeza intensa das cabines. Além disso, o ar que circula nas aeronaves modernas seria substituído por ar fresco a cada dois ou três minutos, reduzindo os riscos.
Cientistas veem sinais de imunidade duradoura, diz NYT. Segundo o New York Times, vários estudos sobre imunidade duradoura, em pessoas que se curaram da COVID-19, reforçam a tese de que o risco de reinfecção podem ser relativamente baixos. As pesquisas indicam que os anticorpos que combatem a COVID-19 parecem persistir por meses após a cura das infecções, armazenando nesse período informações para agir contra uma eventual recaída.
Soro do plasma de cavalos contém anticorpos 50 vezes mais potentes. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto Vital Brazil e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveram um soro contra a COVID-19 com anticorpos 50 vezes mais potentes do que os encontrados em pacientes convalescentes. O medicamento está sendo desenvolvido a partir do plasma de cavalos.

Projeto beneficia mais de 1 milhão de famílias em comunidades durante a pandemia. Um projeto da Central Única das Favelas (Cufa) já beneficiou mais de um milhão de famílias durante a pandemia. Em parceria com empresas, a Cufa tem feito mutirões para doar produtos de higiene e limpeza, alimentos, água e brinquedos para crianças. Por  conta da Covid, os centros de formação profissional da organização se tornaram centros de distribuição. Os galpões vivem lotados de mantimentos e eles seguem direto para comunidades de todo o Brasil.
Solidariedade. A State Grid Brazil Holding, que atua no setor de transmissão de energia elétrica, doou mais de R$ 7 milhões por meio das empresas Xingu Rio e Belo Monte. Mais de R$ 1 milhão foram doados em cestas básicas e produtos de higiene e limpeza para programas sociais do governo do estado do Rio de Janeiro. Já a Prefeitura do Rio recebeu quase R$ 3 milhões para montar leitos no hospital de campanha do Riocentro. O grupo também doou equipamentos hospitalares e cestas básicas para os municípios de Paracambi, no Rio; Anapu, no Pará; e Itumbiara, em Goiás. E para o programa Salvando Vidas, do BNDES, a doação foi de R$ 1 milhão.
Doação. A Pfizer Brasil e a Pfizer Foundation destinaram R$ 2,6 milhões em doações para o combate à pandemia no Brasil. A Associação Expedicionários da Saúde foi beneficiada e empregou os recursos na construção de unidades hospitalares no interior de São Paulo e no envio de medicamentos, máscaras e equipamentos médicos para comunidades indígenas do Amazonas e do Pará. Outras instituições distribuíram alimentos e kits de higiene a famílias carentes da Região Metropolitana de São Paulo.

A newsletter “Principais Notícias COVID-19” é desenvolvida pela Quod em parceria com a InPress Porter Novelli.
  
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