Família de peão que ficou em coma ao ser pisoteado por touro comemora saída da UTI: ‘Fora de perigo’, diz irmã
Jovem de 23 anos também bateu na cabeça no animal, desmaiou e caiu. Acidente foi no dia 8 de setembro, durante a 30ª Festa do Peão de Sabino (SP); um vídeo mostra o momento.
Por g1 Bauru e Marília
27/09/2022 08h18 Atualizado há uma hora
Antônio Carlos Filho, de 23 anos, bateu a cabeça na cabeça do touro — Foto: Reprodução/Nova TV
A família do peão Antônio Carlos Filho, que ficou gravemente ferido durante uma montaria em que bateu a cabeça e foi pisoteado pelo touro, comemora a alta dele da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após o jovem de 23 anos ter passado 14 dias na ala, sendo nove deles em coma.
O peão, conhecido como “Doido de Promissão”, bateu na cabeça do touro, desmaiou, caiu e, por fim, ainda foi pisoteado pelo animal. O acidente foi no dia 8 de setembro, durante a 30ª Festa do Peão de Sabino (SP).
Peão é intubado na UTI após bater cabeça em touro
Dentre as múltiplas lesões, ele teve fratura no crânio, traumatismo craniano e um dos pulmões foi esmagado devido à pisada do boi. Para a família, os médicos ainda não sabem precisar possíveis sequelas, como conta a irmã do peão, Anedina Azevedo.
“Graças a Deus, agora ele está fora de perigo, mas ainda se encontra hospitalizado. Os médicos ainda não deram um diagnóstico sobre sequelas por ser muito recente. Mas a nossa fé é a melhor possível para que possamos receber o nosso campeão em casa”, diz Anedina.
A irmã conta que essa foi a primeira vez que Antônio Carlos, peão desde os 12 anos e também amansador de bois, passou por um susto tão grande.
Acidente com Antônio Carlos Filho ocorreu na 30ª Festa do Peão de Sabino — Foto: Anedina Azevedo/Arquivo pessoal
Nesta terça-feira (27), Antônio completa 20 dias internado. A alta da Unidade de Terapia Intensiva veio no último dia 21 de setembro. No momento, ele se encontra em um quarto de enfermaria, ainda sob cuidados médicos.
“O pior já passou, mas ainda temos que ficar de olho. A preocupação de toda a família foi muito grande, um susto que nunca havíamos passado”, conta a irmã.
Apesar de tudo, a família acredita que Antônio, criado na zona rural, não abandonará o sonho de continuar no esporte. Para Anedina, o amor dele pela montaria ultrapassa o campo do hobby, sendo encarado como um propósito de vida.
“Pelo que eu conheço do meu irmão, ele deve voltar a praticar o esporte. É uma paixão que ele tem, uma paixão que ele tem como objetivo. Ele é um menino doce, criado na roça, e o seu maior sonho é montar no rodeio de Barretos”, afirma Anedina.
