Na era do podcast, as rádios ganham força e o futuro está garantido
O neurocientista, psicanalista e jornalista Fabiano de Abreu diz que o futuro da rádio está garantido e que poderá ser o conteúdo mais acessado
Em um passado próximo, com as mudanças no entretenimento devido ao avanço da mídia social, muitos pensaram que as rádios teriam os seus dias contados. Mas para o neurocientista e jornalista Fabiano de Abreu, as rádios que se inovam terão um destaque maior que a TV e do que sites de notícias comuns.
“Para quem pensou que as rádios iam acabar, se enganou. Na era do podcast, as rádios que também se tornaram sites de notícias terão o futuro garantido. Ainda há as rádios que se tornaram web TV, aproveitando tudo o que podem oferecer na rede social e poderão chegar à frente das TV’s.
Não seria apenas a necessidade urgente de mudar que fez com que as rádios se adaptassem. Mas também o próprio mecanismo de trabalho da rádio é bem mais adaptável e fácil de evoluir do que a TV.” Disse o jornalista
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Pensamentos positivos demais podem fazer mal à saúde
Nossa forma de pensar é a chave para enfrentar os desafios diários que a vida nos impõe. Mas, ao contrário das filosofias tradicionais pregam, o ato de pensar sempre positivo diante das situações podem causar sérios problemas para a pessoa, como explica o neurocientista Fabiano de Abreu.
É senso comum que as pessoas, ao serem aconselhadas para resolverem seus conflitos, recebam sempre aquela dica: “Pense sempre positivo”, “não pense nas coisas ruins”, “tudo vai dar certo, “não se preocupe”. No entanto, esta maneira de pensar e agir pode gerar uma satisfação momentânea, mas que em seguida pode causar sérios problemas.
Ao contrário do que aparenta ser, pensar sempre positivo pode parecer um gesto parecido com o famoso “jogar a poeira por debaixo do tapete” como explica o neurocientista e psicanalista Fabiano de Abreu: “Essa postura tão falada de adotar este tipo de pensamento e querer manter essa linha de abrir mão de obrigações pode gerar um aumento da ansiedade, causar uma série de pendências e gerar um sentimento de frustação”. A pessoa, ele explica, acaba criando situações em que tenta ao máximo evitar os problemas, onde seu cérebro o joga para o inconsciente. Aí que está o perigo, alerta o neurocientista: “Aquela situação será cobrada lá na frente”.
Além de tudo, quando a pessoa adota a postura de pensar apenas em si próprio e deixar de agir pelos outros está cometendo um gesto egoísta, reforça Fabiano de Abreu: “Quando você deixa de pensar nos outros, as pessoas passam a sofrer consequências dessa sua atitude. Automaticamente, você vai sofrer por causa da insatisfação e da tristeza que os outros estão passando”. Ele destaca que que “vivemos em uma sociedade em que somos obrigados a interagir uns com os outros. E quando as pessoas não estão bem é possível perceber isso”.
Qual o melhor caminho?
Uma coisa é pensar positivo, outra é ser otimista. Assim o neurocientista explica qual a melhor forma que a pessoa deve manter uma linha de pensamento: “Ser otimista vai te ajudar a resolver os problemas. E é justamente quando tomamos essa postura que vamos encontrar a positividade da vida em si”. Ele descreve ainda que “existe uma alternância entre a pessoa pensar sempre positivo e evitar resolver seus conflitos e de lidar com o que é necessário que você precise agir, daquela pessoa que é otimista e busca solucionar seus problemas para ter uma vida mais positiva”.
Fabiano de Abreu reforça também como o lado ruim é importante para a pessoa e pode refletir em ações benéficas posteriormente: “O negativo está aí para que se aprender, ou seja, ganhar experiência para enfrentar os obstáculos que aparecerem na vida com melhor condições de obter êxito em suas tarefas”, conclui.
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O consumismo aumentou pois a ansiedade usa a compra como válvula de escape
O cientista e pesquisador Fabiano de Abreu diz que o varejo virtual lucra com a ansiedade
Vivemos na era do consumo, da compra, dos bens descartáveis. O ato de querer sempre mais quase perdeu o controle. O neuropsicólogo, psicanalista e especialista em estudos da mente humana Fabiano de Abreu atribui essa necessidade de obter os bens materiais como uma forma de colmatar outras situações da nossa vida.
“A ansiedade é um mecanismo de defesa natural, a pulsão necessária para resolvermos pendências. Hoje em dia não só estamos ansiosos devido ao medo e receio do futuro por causa da doença e da questão econômica, estamos mais ansiosos por diversos motivos incluindo o receio, também não estamos usando a ansiedade como utilizávamos já que não temos a mesma rotina causando assim uma pendência, uma falta, já que estávamos programados para o cotidiano repetido, há também o excesso de informações ao dedilhar a rede social e a internet num todo.”, explica.
Segundo o especialista, o stress e a ansiedade são os gatilhos deste gênero de comportamentos.
“Ou seja, temos diversos gatilhos para potencializar a ansiedade gerando assim um stress, já que o stress não é um sentimento nem uma emoção e sim uma reação para uma ação que a ansiedade não resolve. Recebi diversos relatos em minha empresa de empresários que dizem estar faturando em dobro com compras online, inclusive há métodos para aumentar as vendas em uma situação dessas. As pessoas com esta ansiedade potencializada, com tantas pendências sem resolver, enganam o próprio organismo comprando, a compra libera dopamina, neurotransmissor da recompensa e assim disfarça a pendência de conquistas de metas que a liberam.”, refere Abreu.
Ainda segundo o neuropsicólogo, devemos estar atentos a estas situações, especialmente porque elas podem estar a encobrir quadros mais graves e de difícil resolução.
“Somos um circuito que precisa funcionar e o mau funcionamento resulta em disfunções que levam a doenças, então, buscamos saídas mesmo que inconscientemente para “tapar o sol com a peneira” satisfazendo assim neurotransmissores viciantes como a dopamina e ativando outros neurotransmissores pois temos a necessidade de buscar a felicidade.”, concluí.
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“Nosso corpo é como uma máquina, precisa de manutenção constante” diz Fabiano de Abreu
Neurocientista e psicanalista Fabiano de Abreu orienta dicas importantes para o funcionamento do corpo. Assim como as máquinas, se a manutenção não for feita a possibilidade de causar prejuízos é bem considerável.
Imagine uma máquina que é de extrema importância para nós. Sua manutenção deve ser feita constantemente. Quando não é feita, ou realizada de forma incorreta, certamente este produto passará por problemas, e aí vai demandar mais esforços para serem reparados. Assim é também com nosso corpo, que assim como equipamentos, precisam ser fiscalizados sempre durante o funcionamento.
Segundo o neurocientista, neuropsicólogo e psicanalista Fabiano de Abreu, “vivemos em um momento de cuidado e aproveitamento, pois nosso organismo, com a inscrição do código genético, nos cobra um estilo de vida não mais disponível no cenário atual. E aproveitamento, pois temos mais chances e conhecimento para viver uma vida melhor e com maior longevidade”.
Para alcançar êxito nestas tarefas, Fabiano explica que a saúde mental é primordial: “Uma disfunção nos neurotransmissores pode acarretar inúmeras doenças que atrapalham não só a nossa condição física, mas também o equilíbrio emocional”, ele conta. Além disso, ele reforça que “são nossas ações e hábitos que resultarão num melhor bem-estar, numa vida mais longa, e que vai nos prevenir até mesmo de doenças genéticas”, comenta.
O neurocientista reforça ainda que o conhecimento e o estilo de vida são primordiais para que possamos nos preparar para o que vir por aí: “Com base nisso, sabemos o que nos espera no futuro e como podemos nos cuidar para prevenir ou evitar doenças do momento presente, assim como enfermidades que podemos herdar de nossos antepassados, ou aquelas que nos acontecerão no futuro próximo”.
Se por um lado os equipamentos requerem manutenção com reparos de seus componentes, o corpo tem uma maneira mais simples de se cuidar, completa Fabiano de Abreu: “A boa alimentação e forma física também estão relacionados à mente, pois ela nos guia e é o gatilho necessário para tomarmos os cuidados e promovermos ações que nos conferem a qualidade e responsabilidade de atuarmos como fiscais da nossa máquina orgânica. “ E ele completa com uma dica valiosa: “Somos o agente responsável e controlador do nosso próprio organismo”, finaliza.
Fabiano de Abreu – Neurofilósofo – neurocientista, neuropsicólogo, neuropsicanalista, neuroplasticista, psicanalista, psicopedagogo, jornalista, filósofo, nutricionista clínico, poeta e empresário.
Registro e currículo como pesquisador: http://lattes.cnpq.br/1428461891222558
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Setembro Amarelo: “Em meio a pandemia, nunca esta campanha de prevenção ao suicídio se tornou tão necessária,” diz profissional da saúde
O neurocientista e psicanalista Fabiano de Abreu dá dicas para pacientes com depressão.
Estamos no ‘Setembro Amarelo’, e nunca na história este tema se tornou tão relevante como no momento de pandemia que vivemos. A campanha iniciada em 2015 no Brasil escolheu o mês de setembro para que possamos nos conscientizar e ajudar contribuindo com a prevenção, assim é possível evitar que a depressão leve ao suicídio.
Após relatos de suicídios relacionado com o coronavírus e o confinamento a ele associada, o neurocientista, psicanalista, membro da Mensa e especialista em estudos da mente humana, Fabiano de Abreu, foi contactado. Após ter confirmado que o número de casos de depressão se acentuou com esta crise psicológica da pandemia, o pesquisador logo concentrou-se em pesquisas e análises para avaliar o que ele já previa ocorrer.
“Eu já temia a possibilidade de que pessoas com depressão e/ou ansiedade potencializada, no confinamento, sendo bombardeadas com notícias ruins e a má utilização da ansiedade, poderiam piorar o quadro depressivo ou chegar nele; e ter um aumento no número de suicídios. Tomando ciência do ocorrido, reuni o meu grupo de pesquisa para tentarmos contribuir de alguma maneira para que isso não eleve mais ainda o número de mortos por causa do coronavírus, seja diretamente ou indiretamente.
Pessoas com uma ansiedade potencializada e contínua podem entrar em depressão, e pessoas em depressão têm maior risco de suicídio. O risco é maior na vigência da doença e de comorbidades. Estamos imersos num cenário de incertezas e elas geram medos e angústias. É importante cuidar do equilíbrio emocional a fim de evitar ações definitivas para problemas transitórios. O suicídio não é solução; e sim mais um problema de saúde pública a ser tratado.”
Fabiano encontra dificuldades em aprofundar a sua pesquisa no Brasil devido a burocracia para fazer pesquisas no país, mas como vive também em Portugal, aproveitou a maior facilidade em pesquisas na Europa para chegar às suas conclusões.
Sou registrado na ‘Plataforma Brasil’ onde preciso protocolar uma simples pesquisa e o procedimento é lento e burocrático e eu tenho pressa já que cada dia perdido podem significar vidas perdidas por falta de auxílio. Em Portugal, profissionais da saúde podem fazer pesquisas de forma independente assinando embaixo a responsabilidade. Minha pesquisa foi baseada em entrevistas com psicólogos membros do meu centro de pesquisas, também com base no Instituto Gaio, membro da Unesco onde fiz o meu mestrado em psicanálise e atendo pacientes sem condições financeiras de pagar tratamento, e com base na pesquisa que fiz em Portugal com portugueses e brasileiros que vivem no país. “
“Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o prognóstico”, diz o psicanalista.
Seguem as dicas do profissional para observar o caso mais próximo e tentar ajudar
Em momento de reclusão e isolamento social, por conta do cenário mundial – Pandemia de Coronavírus – se você é portador da doença “Depressão”, observe algumas questões “preventivas” bastante pertinentes:
- Mantenha o seu tratamento psicoterápico via on-line, a grande maioria dos profissionais estão a trabalhar nessa modalidade.
- Se faz uso de medicação, siga corretamente a prescrição médica. Não aumente a dosagem, nem faça desmame por conta própria.
- Se a sua medicação está a findar, entre em contato com o seu Psiquiatra, todos estão a trabalhar sob novos protocolos.
- Mantenha-se informado somente por vias sérias e éticas de notícias. Evite “Fake News”.
- Trabalhe a sua respiração através da meditação. A respiração consciente e ritmada, mantém a homeostase do corpo.
- Durma bem, o sono fisiológico possibilita uma “psicoprofilaxia”, filtragem e limpeza de metabólitos cerebrais.
- Mantenha uma alimentação equilibrada. Alimentos funcionais, menos processados e coloridos. “Descasque mais e desembrulhe menos”
- Beba água, mantenha-se hidratado para o melhor funcionamento de todo o sistema de filtragem e eliminação, mantendo o organismo em bom funcionamento.
- Use a criatividade e o espaço possível para uma atividade física que goste.
- Evite excesso de álcool, evite drogas. Mantenha-se lúcido.
- Mantenha a rotina, isso faz com que você continue orientado no tempo.
- Desenvolva um plano, e faça um planejamento para realizar uma “comemoração” quando tudo isso passar.
- Traga para sua mente bons pensamentos e boas emoções. O que nós pensamos nós sentimos.
- Pense coisas boas!
- Sinta-se pertencendo a um grupo, o sentimento de pertença traz-nos importância.
- Faça chamadas de vídeo ou mesmo videoconferência para reunir os amigos.
- Não falta tempo, por isso organize a casa, os armários, leia os livros que guardou na estante, assista aos filmes e as séries que queria e não tinha “tempo”.
- Descubra um talento oculto, e trabalhe-o como uma TO – Terapia Ocupacional: Escrever, desenhar, pintar, esculpir, cozinhar, bordar…
Para casos mais graves em que tenha ocorrido uma tentativa ou pensamentos de suicídio, trabalhe na “redução de danos”, seguindo orientações básicas:
- Seja presente de forma integral na vida do sujeito portador do transtorno – depressão.
- Aproxime-se de pessoas que estão em sofrimento emocional/psicológico.
- Ofereça conversa com escuta de qualidade.
- Conduza a conversa até perceber que a pessoa está segura e confiando em si.
- Pergunte abertamente se ela já pensou na própria morte.
- Com o terreno preparado, pergunte se ela já pensou em tirar a própria vida.
- Pergunte que método ela escolheria e por que seria assim?
- Deixe-a falar, chorar, contar todo o seu plano.
- Após tomar conhecimento da idealização e do planeamento, mostra-se solidário.
- Compreenda “sem julgar”, a partir daí ofereça um “pacto ou um contrato de preservação” à vida.
- O desafio e a confissão trazem alívio. Deixando a pessoa com o recurso de procurar ajuda naquele confidente ou num grupo de ajuda.
- Quando nos esvaziamos desse sentimento de angústia e desesperança, começamos a valorizar a vida.
- Ter alguém que guarda o nosso segredo conecta-nos a um outro ser. Esse sentimento de confiança forma um elo e traz motivação para superar o momento.
- Ter ciência do plano e do planeamento para a execução, podendo tirar da pessoa a ferramenta que ela utilizaria.
- Recolha a medicação, retire o que puder ser feito de corda, lâminas cortantes, e não deixe a pessoa sozinha.
- A presença traz a companhia e inibe a tentativa de atentar contra a própria vida.
Fabiano de Abreu – Neurofilósofo – neurocientista, neuropsicólogo, neuropsicanalista, neuroplasticista, psicanalista, psicopedagogo, jornalista, filósofo, nutricionista clínico, poeta e empresário.
Registro e currículo como pesquisador: http://lattes.cnpq.br/1428461891222558
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Jennifer da Silva
Suporte MF Press Global
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