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SP vai ganhar um novo mural totalmente dedicado à discussão da violência contra a mulher, em um prédio perto do Minhocão.

SP vai ganhar um novo mural totalmente dedicado à discussão da violência contra a mulher, em um prédio perto do Minhocão.
O mural de Joana Lira e Kimani, ainda não finalizado – créditos: bragadronesoficial

Mural que discute violência contra mulher será entregue no 8 de março, em SP

Parte da terceira edição do Festival Feminino, que foi adiado para o fim de março, por conta da decretação de fase vermelha em SP, arte de Joana Lira e Kimani será entregue à cidade na véspera do Dia Internacional da Mulher; programação de shows, performances e filmes será realizada entre os dias 25 e 28 de março, e inclui nomes como Luedji Luna, Anelis Assumpção, Mariana Aydar e As Baías, entre outras

São Paulo, fevereiro de 2021 – Um mural de 8m x 21m, discutindo a violência contra as mulheres, será inaugurado em São Paulo no Dia Internacional da Mulher. Parte da programação do Festival Feminino, cuja programação foi adiada devido ao decretamento da fase vermelha no Plano São Paulo de combate à COVID-19, o mural foi criado pelas artistas Joana Lira e Kimani e será instalado na empena de um edifício localizado próximo ao Minhocão, na região central de São Paulo, incorporando-se assim a este museu a céu aberto que o local vem se tornando.

Clique aqui para vídeo feito com drone que mostra o início da pintura

Com o apoio da Coral, por meio do Movimento Tudo de Cor, a iniciativa destaca o poder do feminino e está alinhada aos objetivos da AkzoNobel, empresa detentora da marca de tintas decorativas, de ser uma empresa ainda mais diversa e inclusiva.Pintado com 148 litros de Coral Sol & Chuva Acrílico Total, com produção e execução Axé no Corre, o mural tem como inspiração o Manifesto Poético da poeta e cantora paulistana Kimani, representante do Brasil na Copa do Mundo de Poesia Falada na França (La coupe du monde de slam) e vencedora de campeonatos nacionais como Slam BR Slam Flup Rio, Slam SP e Slam BNDES, entre outros.

“Depois de 22 anos morando em SP, ter uma arte de denúncia pintada numa empena de prédio, fazendo parte da galeria a céu aberto do Minhocão, é um chamado a pertencer à cidade. Falo isso como mulher, como nordestina e como artista”, conta Joana Lira. “A obra foi criada em parceria com a poesia potente de Kimani, e relata as violências, em graus diversos, que todo universo feminino sofre”, explica. “O manifesto vem de um desconforto que tenho com relação as violências que todos os dias as mulheres sofrem seja esta explícita ou velada/ silenciosa. É importante romper com o silêncio, encontrar rede de apoio”, afirma Kimani.


Shows, performances, filmes e rodas de conversa
Evento que discute e celebra a força e a importância do feminino na sociedade, o Feminino abre o calendário do mês da mulher. Desta vez, o evento será totalmente online, transmitido pelo canal do YouTube do Festival, e além dos shows e performances, contará com graffite, mostra de filmes e rodas de bate-papo.

Entre os dias 25 e 27 de março, a programação tem início às 19h, com transmissão ao vivo direto do estúdio Artsy, com debates sobre os filmes da mostra de cinema, sempre seguidos de uma intervenção artística inédita e de um show. A programação conta com as apresentações de Naruna Costa e Luedji Luna (25), de Kimani e Mariana Aydar (26) e de Mel Lisboa e das Baías (27 de março).

Já no domingo, dia 28, com transmissão ao vivo e gratuita, a Funmilayo Afrobeat Orquestra abre a série de shows, às 13h, no topo de um edifício localizado no Centro da capital paulista, tendo a cidade de São Paulo como cenário inesquecível. As apresentações continuam com Clarianas (15h) e Josyara (17h). Anelis Assumpção fecha a programação do Festival Feminino, com seu show às 19h.

“O Festival Feminino é mais um canal para que vozes potentes sejam amplificadas e ouvidas nesta trilha sem volta que é a luta pela igualdade de gênero e o respeito absoluto a diversidade”, diz Débora Ribeiro, idealizadora do Festival ao lado de Dani Godoy, que completa: “o Festival emprega uma equipe prioritariamente feminina, desde o quadro técnico até as artistas em destaque, criando assim representatividade do gênero em cargos ainda ocupados majoritariamente por homens, e consequentemente contribuindo para o processo de igualdade”. Mas as duas reforçam o conceito de que o projeto pretende despertar o feminino que existe e resiste em todes, sem nenhuma distinção, e que esta constatação, principalmente dos homens, nos levaria a um salto civilizatório importante.

A terceira edição do Festival Feminino conta com dois projetos distintos que se unem na intenção de reforçar sua potência. A programação dos dias 25 a 27 é apresentada pelo Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e tem apoio do ProAC e da Lei Aldir Blanc. Já a programação do dia 28, também apresentada pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e apoiada pelo ProAC, tem patrocínio da AkzoNobel e Tintas Coral. O Festival é uma realização Ninas e conta com apoio cultural da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo.

“A Prefeitura de São Paulo está realizando e apoiando diversos eventos no mês de março para homenagear as mulheres. Teremos diversas ações que envolverão temas como empreendedorismo, gastronomia, moda, turismo, além de mutirão de empregos e qualificação profissional exclusivos para o público feminino”, destaca Aline Cardoso, secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo”.

A primeira edição do Festival Feminino aconteceu em 2018 e circulou por quatro capitais brasileiras com ingressos esgotados: no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte, com shows de Elza Soares, Pitty, As Bahias, Maria Gadú, Filipe Catto, Xênia França, Tulipa Ruiz, Anelis Assumpção, Tiê, Badi Assad, Fernanda Abreu e Iza.

Sua segunda edição, realizada em 2019, além de shows, contou com uma série de bate-papos com temas relevantes ligados ao feminino. O line up foi formado por Fabiana Cozza, Linn da Quebrada, Tiê e Orquídeas do Brasil.

Toda a programação será transmitida pelas páginas do Facebook e YouTube do Festival e apresentada por Patricia Palumbo.

SERVIÇO

Festival Feminino – 3ª Edição
Data: 25 a 28 de março
https://www.instagram.com/festival_feminino
https://www.facebook.com/ProjetoFeminino/

PROGRAMAÇÃO
Quinta-feira, 25 de marçoA partir das 19hCorpo Delito: roda de conversa sobre o filme “Um Céu de Estrelas”Naruna CostaLuedji LunaSexta-feira, 26 de marçoQuinta-feira, 25 de março
A partir das 19h
Corpo Delito: roda de conversa sobre o filme “Um Céu de Estrelas”
Naruna Costa
Luedji Luna

Sexta-feira, 26 de março
A partir das 19h
Corpo Político: roda de conversa sobre a série “Eleitas”
Kimani
Mariana Aydar

Sábado, 27 de março
A partir das 19h
Corpo Liberto: roda de conversa sobre o filme “Que os olhos ruins não te enxerguem”
Mel Lisboa
As Baías

Domingo, 28 de março
13h00 – Funmilayo Afrobeat Orquestra
15h00 – Clarianas
17h00 – Josyara
19h00 – Anelis Assumpção

Classificação: livre
Intérprete de LIBRAS nas rodas de conversa

Informações para imprensa – Festival Feminino
Mauricio Sacramento
(55 11) 97647-4251
mauricio@agenciajaragua.com.br

O mural de Joana Lira e Kimani, ainda não finalizado – créditos: bragadronesoficial

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