Zé Roberto & Robertinho Lançamento
Biografia Artística
José Simão Alves nascido em 09 de fevereiro de 1949 é natural de Água Limpa – GO.
Adotou como nome artístico Robertinho, e resolveu usar esse nome em sua carreira
por ser fã incondicional de Roberto Carlos.
Robertinho é cantor e compositor.
durante muito tempo tentou a vida como tintureiro, sapateiro e tratorista, iniciou a
carreira artística em Buriti Alegre no trio “Jota, Jotinha e Marquinho”. Logo após gravar
um disco, o trio se desfez e em 1968, conheceu “Leonildo Sachi” com quem formaria a
dupla tão conhecida “Léo Canhoto e Robertinho”, em 1969.
A dupla, formada em 1969, foi a primeira a utilizar instrumentos eletrônicos,
revolucionando a música sertaneja, onde a maioria dos artistas usavam apenas a viola
e violão. Em alguns shows, eram utilizados contrabaixos, teclados e guitarras, porém,
como várias apresentações ocorriam em circos e a energia elétrica era falha nestes
locais, shows com equipamentos eletrônicos eram raros no início de carreira. Além
disso Léo Canhoto e Robertinho inovaram na aparência, usando óculos escuros,
cabelos compridos e roupas extravagantes.
Ainda em 1969, gravaram seu primeiro disco, pela “RCA Victor”. Em 1972, se tornam a
primeira dupla sertaneja a ganhar um disco de ouro, com o sucesso da música
“Apartamento 37”.
Em 1975, lançaram a música “O Presidente e o Lavrador”. Esta composição agradou o
presidente do Brasil, na época, Ernesto Geisel, que os condecorou com a medalha do
“Brasão da República”.
Em 1977, ousaram no cinema, protagonizando o filme Chumbo Quente, escrito por
“Léo Canhoto”. Isso ajudou a destravar alguns trabalhos na área, como a atuação do
longa-metragem “Chumbo Quente” (1978), dirigido por Clery Cunha. Léo e Robertinho
trabalharam como atores no filme e Léo ajudou a escrever os argumentos, além de
lançarem um disco com as músicas do filme. Em 1979, a canção “Motorista de
Caminhão”, composta pela dupla, é escolhida para integrar a trilha sonora do seriado
da TV Globo, Carga Pesada.
Neste período, lançam vários sucessos, como “Segura a Peteca” (1979) e parodiaram a
Jovem Guarda, como em “Meu Carango” (1976), uma alusão ao “O Calhambeque”,
presente no disco “É Proibido Fumar”, de Roberto Carlos.
Outra música da dupla que ganhou simpatia pelos presidentes militares é “Minha
Pátria Amada” (1971). Tanto “O Presidente e o Lavrador” como “Minha Pátria Amada”,
são canções ufanistas e de apoio ao regime totalitário da época. Outras formas de
músicas ganharam fãs, foram as com diálogos e efeitos sonoros inspirados nos filmes
“Spaghetti Western” das décadas de 1960 e 1970, como “Jack, o Matador” (1969),
“Homem Mau” (1969), “Rock Bravo Chegou para Matar” (1970) ou “Buck Sarampo”
(1971).
Em 1983, a dupla se desfez.
Em meados de 1986, Robertinho formou uma dupla com um novo parceiro, “João
Roberto e Robertinho”. Durante esse período de parceria, fizeram muito sucesso com
várias músicas que caiu no gosto do público, entre elas “Vida Dividida”, “Palco Caiu”,
“O Desempregado”, “Casinha Pequenina”, período este, que deu muito destaque à sua
trajetória também.
Após ficarem um tempo separados e cada um vivenciando experiências diferentes, em
1989 a dupla com Léo Canhoto é refeita.
No reinício desta história, ganharam espaço com o novo sertanejo da década de 1990,
fazendo participações em trabalhos de duplas como “Chitãozinho e Xororó” e
“Milionário e José Rico”. Juntos regravaram as músicas como, “Vou Tomá um Pingão” e
“Último Julgamento” (ambas, composições e gravações de Léo Canhoto e Robertinho
que fizeram sucesso na década 70).
Em 2017, Leonildo e José Simão terminaram a dupla definitivamente.
Em 2020, Léo Canhoto faleceu aos 84 anos e Robertinho seguiu sozinho preparando
novos projetos.
Enquanto isso e em outro extremo…
Valdir José Domingues nascido em 21 de novembro de 1965, é natural de Lagoa
Formosa – MG, mas conhecida como Guariroba, e reside atualmente em Patos de
Minas – MG. Valdir adotou o nome artístico “Avilã” durante alguns trabalhos e
recentemente usa o nome artístico “Zé Roberto”.
Zé Roberto além de sua paixão pela música sabe bem administrar sua vida em todos os
âmbitos profissionais e pessoais.
A música sempre esteve presente em todos os momentos, desde pequeno indo para a
roça e ao crescer foi se envolvendo cada vez mais. Zé Roberto relata que aos 8 anos de
idade buscava o gado na roça a pedido do seu pai e no caminho sempre cantarolava.
Hoje Zé Roberto apesar de ter outras atividades na área empresarial, não consegue se
ver sem a música em sua vida.
Aos 23 anos de idade, gravou um disco com “Zé Cristal” com o qual formou a dupla “Zé
Cristal & Avilã” pela gravadora “Xororó” em SP. A música que mais destacou na época
foi “O Relógio”, composição de “Cézar Augusto” e de “Martinha”.
Aos 28 anos também gravou um vinil com o “Profeta” pela dupla “Profeta & Avilã”.
E aos 36 anos gravou com “Guilherme” pela dupla “Guilherme e Avilã”.
Sua maior referência musical sempre foi Robertinho da dupla “Léo Canhoto e
Robertinho” que hoje é sua dupla. Teve outras duplas, porém não chegou a entrar na
mídia com esses trabalhos, mas sempre esteve envolvido com amigos que a música lhe
trouxe até chegar a conquistar esse tão sonhado desejo que era fazer dupla com seu
referencial da música sertaneja.
Hoje, recebe muito o apoio de artistas como Matias, Profeta (arranjador), Maestro
Marinho, entre outros, que são seus amigos bem próximos.
Zé Roberto defende que o sucesso é ter seu trabalho reconhecido, ser respeitado, e
principalmente ver o público gostando de seu trabalho e cantando sua música.
Como pessoa seu maior sonho é ver a realização de seus filhos, e por falar nisso tem
um de seus filhos envolvido na música também; Mateus, a segunda voz da dupla
“Mateus Ferraz e Thiago”, que inclusive Zé Roberto fez participação na gravação do
DVD deles. Como artista, sua maior realização até hoje tem sido a oportunidade de
gravar ao lado de uma pessoa tão admirada como Robertinho e ser aceito pelo
público.
Zé Roberto é uma pessoa muito temente a Deus, muito grato por todos os momentos
vividos pessoalmente e profissionalmente falando, e é de personalidade tranquila e
discreta.
A música lhe proporciona uma multidão de sentimentos bons, trazendo-lhe prazer,
alegria, gratidão e admiração. E o momento mais feliz que a música lhe trouxe foi ao
nascer o projeto “Zé Roberto & Robertinho”. Com essa nova fase na música juntos,
prometem muito carisma e proximidade com os fãs.
A partir de suas histórias e bagagens profissionais diferenciadas, “Zé Roberto e
Robertinho” agora como dupla preparam com todo cuidado e carinho seu primeiro
trabalho juntos para apresentar aos seus fãs e assim construírem uma bela trajetória
na música.
Pode-se dizer que juntos já criaram um jargão – “Tudo o que vamos fazer, COM DEUS
NA FRENTE”.
Zé Roberto e Robertinho
“Com Deus na frente sempre”!