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Guareí Justiça condena motorista embriagada que atingiu e matou motociclista no interior de SP

A motorista da caminhonete que atingiu e matou um motociclista em Guareí (SP)

 foi condenada a sete anos e seis meses de prisão em regime inicial fechado. A sentença foi definida pela Justiça na última sexta-feira (15), mais de um ano e meio depois do acidente.

O acidente aconteceu no quilômetro 29 da Rodovia Aristides de Costa Barros (SP-157), em março de 2022. Segundo a Polícia Civil, a caminhonete invadiu a pista contrária e bateu de frente com o motociclista, que foi lançado para o acostamento.

Maquissuel Martins Medeiros, na época com 24 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A mulher que dirigia o veículo estava embriagada, foi presa em flagrante, mas liberada após pagar fiança para responder pelo crime em liberdade.

O caso agora continua em processo recursal, período em que a Justiça aceita recursos de defesa e acusação. Após esta etapa, caso mantida a condenação, a ré deverá ser presa.
Ao g1, os advogados da família da vítima disseram que discordam da pena e vão recorrer.
“Tendo em vista a o resultado morte, entendemos que a ré merece ter pena maior”, afirmaram em nota.

Não prestou socorro

De acordo com a Polícia Militar, uma equipe foi chamada ao local do acidente apenas três horas depois da batida e, quando chegou na rodovia, encontrou a vítima sem vida.

Conforme a Polícia Civil, a motorista da caminhonete relatou que não viu a moto, nem a vítima, e pensou que havia batido em outro veículo, que teria saído do local. Por isso, ela acionou um guincho particular para a retirada da caminhonete dela da pista.

Ela disse ao delegado que também chegou a acionar a PM, mas a corporação alega que só foi chamada por volta das 6h30, depois que o guincho chegou na rodovia. O motociclista estava a cerca de 20 metros da caminhonete que o atingiu.

Ao g1, a família de Maquissuel contou que ele tinha saído para trabalhar, por volta das 3h, e percorreu pouco mais de 600 metros na rodovia quando sofreu o acidente.

O jovem trabalhava como tratorista em uma empresa da região e era conhecido por ser campeão em torneios de montaria.

“Perdemos um filho muito querido na vida. Tinha saído para trabalhar às 3h, com a roupa da firma, crachá da firma. Ele não vai voltar para mim nunca mais, nem para a minha esposa, para os meus filhos, é muito sentimento. É um vazio grande para nós”, afirma Rubens Medeiros, pai da vítima.

 

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