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Sabesp de Botucatu entra em greve contra privatização da empresa

Serviços essenciais e emergenciais serão atendidos, diz Sidicato

Os funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) entraram em greve no estado nesta terça-feira (3) contra a privatização da companhia. A paralisação, que também envolve os trabalhadores do Metrô e da CPTM na capital paulista, tem previsão para durar 24 horas.

Os empregados da unidade da Sabesp de Botucatu aderiram ao movimento. Dezenas de trabalhadores ficaram em frente ao complexo da Unidade de Negócios do Médio Tietê, carregando faixas e cartazes.

A adesão à greve foi anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Água, Esgoto e Meio Ambiente de SP, o Sintaema, após aprovação dos sindicalizados em assembleias. A medida afeta todo o estado e teve início às 0h01 desta terça, 03.

A Justiça, porém, acolheu o pedido do governo estadual e determinou o contingente mínimo de 85% dos trabalhadores na ativa mesmo durante a greve, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.

A greve de funcionários da Sabesp não irá afetar o abastecimento de água e o serviço de esgoto, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do estado de São Paulo, José Faggian.

De acordo com Faggian, serviços essenciais e emergenciais serão atendidos. “A população não vai sofrer interrupção no abastecimento de água”.

Governo diz que greve é ilegal e abusiva

O governo de São Paulo afirmou, nesta segunda-feira (2), que a greve do Metrô, da CPTM e da Sabesp é ilegal e abusiva.

“É absolutamente injustificável que um instrumento constitucional de defesa dos trabalhadores seja sequestrado por sindicatos para ataques políticos e ideológicos à atual gestão”, disse a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) em nota.

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